sábado, 18 de julho de 2009

INTERNET

Microsoft abrirá lojas físicas nos EUA
16/07/2009 08:40

Durante a Worldwide Partner Conference em New Orleans, Kevin Turner, COO da Microsoft, revelou que a empresa planeja abrir uma série de lojas físicas até o final deste ano e que algumas delas ficarão perto das lojas da Apple.

Apesar de não ter divulgado nenhum detalhe específico sobre as lojas, como locais, produtos vendidos e datas de inauguração, Kevin Turner disse que as lojas devem ser abertas provavelmente perto da data de lançamento do Windows 7 (22 de outubro).


As lojas devem começar a ser abertas perto da
data de lançamento do Windows 7 (22 de outubro)

quinta-feira, 9 de julho de 2009

A TV já deixou de ser o principal veículo de transmissão de conteúdo para todo um segmento de público tecnologicamente mais avançado. Os atuais consumidores preferem se libertar dos limites impostos pela programação de TV predefinida e querem acessar ou consumir conteúdo de vídeo em diferentes meios, do jeito que querem, e na hora que quiserem (principalmente em seus PCs).

O público de vídeo on-line é um público altamente engajado, que procura e compartilha ativamente conteúdo com seus amigos, colegas e nas redes de relacionamento. Os anunciantes já têm a oportunidade de atingir esse público específico de consumidores que assimilou o hábito de receber conteúdo de vídeo pelo computador, através de uma série de produtos: o MSN Vídeo Channel, um player in-line disponível em toda a rede MSN.com, e o Messenger TV.

Culinaria Jaguaribana

Jaguaribe guarda saborosa tradição

Nossos repórteres foram até Jaguaribe conhecer os queijos que têm fama internacional. Só na região Jaguaribana, existem aproximadamente 400 produtores. O de coalho é o mais procurado.

Em casa de jaguaribano o cardápio é de queijo em tudo o que é prato. “No baião, no arroz de leite, e o queijo assado também, ás vezes, a gente come para substituir a carne”, explica a comerciante, Nila Diógenes.

É uma tradição que vem da época rural e continua nas fazendas da região. Depois da ordenha, o leite é transformado em flocos, que são colocados na forma, prensados, embalados à vácuo, mantidos em câmara fria. Pronto! Assim nasce o famoso queijo de Jaguaribe.


José Flávio é o proprietário de uma fazenda que já vem de várias gerações de uma família fabricante de queijos. “Meu pai falava que a avó dele já fazia queijo coalho para poder sobreviver do produto da fazenda. Eu, para você ter uma idéia, desde 75 vendo queijo em Fortaleza. Desde esta época eu produzo e vendo”, diz José.


Quem chega à Jaguaribe já se depara com o principal produto da cidade à venda nos boxes da rodoviária e todos os passageiros aproveitam para levar esse produto para casa. Tem passageiro que, em vez de levar um, leva dois, três, quatro… ás vezes até dez para distribuir pra família. É o caso do aposentado, Luis Rodrigues da Silva, que vai levar dez peças para o Rio de Janeiro. “Esse aqui eu sempre tenho comprado, sempre é bom”, diz o aposentado.


Além das lojas, nos restaurantes o queijo também não pode faltar como opção para quem mora ou para quem visita Jaguaribe. Aliás, são várias opções. E assim, a especialidade que vem da cidade ganha as mesas do Brasil e mantém gerações de produtores em torno desta saborosa tradição.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Pobre gasta 53,9% da renda com imposto

Segundo o Ipea, pobres trabalham 197 dias por ano para pagar tributos

Adriana Fernandes, BRASÍLIA

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O Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) divulgou ontem estudo mostrando que os brasileiros mais pobres, com renda até dois salários mínimos, têm de trabalhar 197 dias do ano para pagar os tributos cobrados pela União, Estados e municípios. É quase o dobro dos 106 dias exigidos dos brasileiros mais ricos, que ganham mais de 30 mínimos. O estudo revela ainda que a injustiça tributária no País aumentou no governo Lula, mesmo com a melhoria da distribuição de renda e cortes de tributos.

De acordo com a pesquisa, em 2004, as famílias mais pobres gastavam 48,8% da renda com impostos. Em 2008, o custo subiu para 53,9% - um salto de quase cinco pontos porcentuais em quatro anos. Já para as famílias mais ricas, o peso dos tributos cresceu menos. Subiu de 26,3% para 29%.

Segundo o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, um dos motivos para esse quadro de injustiça é o grande número de tributos indiretos. "A experiência dos países desenvolvidos aponta a importância da elevação dos tributos diretos, dos impostos sobre a riqueza, e a redução dos impostos indiretos que incidem sobre o consumo básico, alimentação e transporte", disse.

Pochmann reconheceu que as isenções tributárias de mais de R$ 100 bilhões dadas desde o início do governo pouco alteraram o quadro. Pelo contrário, só pioraram. "Pelas informações que nós dispomos, há um aumento da regressividade e injustiça tributária. As isenções pouco alteraram o quadro que já é reconhecido no Brasil", disse.

Os novos benefícios tributários concedidos pelo governo Lula para enfrentar a crise financeira podem ainda agravar a situação porque se concentram no investimento. E, mesmo quando voltadas para o consumidor, as desonerações tributárias alcançam produtos mais caros, como automóveis, que não são comprados pelas faixas de renda mais baixas.

O economista Amir Khair, especialista em tributação, diz que a redução de tributos indiretos, como o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), por exemplo, tende a reduzir a regressividade do sistema tributário, mas ponderou que isso depende do produto beneficiado. "Não vejo com bons olhos o estímulo que o governo está dando à indústria automotiva. Melhor seria desonerar a contribuição dos trabalhadores ao INSS", afirmou.

Pochmann, no entanto, pondera que a desonerações adotadas contra a crise têm caráter emergencial. "Pior do que sofrer injustiça tributária é não ter renda", argumentou.

Outro fator que pode estar contribuindo para agravar a injustiça tributária é a constatação de que empresários não têm repassado todo o ganho com isenções para o consumidor, motivo do desabafo, na semana passada, do presidente Lula. O presidente disse que dar dinheiro aos pobres é mais eficaz do que reduzir impostos das empresas.

O levantamento do Ipea aponta ainda que os brasileiros que não possuem propriedade pagam uma carga tributária 78,1% superior à dos proprietários. "Ser proprietário no Brasil é ser beneficiado pelo sistema tributário", disse Pochmann.

GASTO

O Ipea também fez uma radiografia de como o governo gasta os tributos recolhidos, tomando por base alguns dos principais itens da despesa pública. Segundo a classificação usada pelo Ipea, a maior parte vai para o pagamento de juros da dívida da União, Estados e municípios. Os brasileiros gastaram, em 2008, 20,5 dias de trabalho para pagar os juros da dívida pública. Já o programa Bolsa Família, do governo federal, custou 1,4 dia. Os brasileiros precisaram de 16,5 dias de trabalho para pagar as aposentadorias e pensões da área urbana. As aposentadorias dos servidores do Executivo, Legislativo e Judiciário custaram 6,9 dias.